quinta-feira, 17 de março de 2011

Sorriso da alma

Quero ofertar um sorriso da alma. O do rosto você já conhece, mas quero que sinta o da alma, o que instiga, provoqua, seduz, mas não machuca (embora as vezes eu gostaria que sim). Essa sou eu depois da tristeza, sem nada que me segure porque não há mundo ao meu redor. Procuro almas sorridentes, abertas ao meu abraço e aos que me abracem, apenas isso. Mas não creio que seja essa a sua alma porque sua tolice o faz crer que tudo o machuca. E eu gostaria que meu sorriso o ferisse, como já disse, mas ele não vai porque é apenas sorriso, e os meus não são mentiras. Sorrisos não plantam problemas, apenas arrancam as ervas daninhas. Receba meu sorriso, meu presente aberto, desembrulhado, sem esperança de troca. E eu nem me importo se me ferir nos seus espinhos que inundam o caminho que me leva até a sua alma, contanto que você receba meu sorriso. Seu tolo, inerte, medroso e ferido em si mesmo, receba o sorriso da minha alma que eu oferto com respeito e gratidão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário