Elaborar frustrações e ressignificar a vida para não mais sobreviver. Para viver.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Que o mundo se exploda
Que vontade de fugir desse nada que eu quero, que nunca me pertenceu, porque na verdade estou absolutamente sozinha acreditando em um monte de baboseiras, acreditando na estupidez do mundo e compreendendo seus problemas e carregando com fervor um presente alheio cheio de convicções baratas. Talvez por isso eu prefira o meu passado e não espere nada do futuro. Por favor, não me avise que fui avisada porque seria a desculpa mais esperada e sentimentos são inesperados, além do mais eu me sentiria ainda mais estúpida por fazer parte de toda essa estupidez - e sinceramente, espero mais de você. Quero estar sozinha para chorar os cheiros do desespero e degustar os olhares dessa natureza quase morta que me habita. Estou rodeada de mim sem saber quem eu sou, quase a me despir antes do abismo. Que interessam os erros cometidos e recometidos? As dores sentidas e ressentidas? As palavras ditas e desditas? As emoções vividas e mortas? Divididas? Mentidas? Remoídas? O que seriam os acertos afinal? Acertariam as necessidades desse vazio? Do vazio que habita o mundo? As pessoas vivem a trombar-se umas nas outras como cegas e quando vêem umas as outras fazem questão de furar seus próprios olhos - por falta de elaboração ou repertório? Admito que sou realmente parte de todos esses estúpidos, então quero mais que o mundo se exploda.
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mundo cheio de zunbis, esse nosso.
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