quarta-feira, 25 de maio de 2011

Nada sutil

Na verdade minha casa, meu quarto, meu coração são meus, de ninguém mais. Eu fingi que doei, que aluguei, que me dei sem fingir. Eu quero ser invadida. Vai, arromba essa porta. Estou esperando há muito que você entre e me roube sorrateiramente. Toda a violência é permitida, não me deixe aqui fechada esperando mais uma gentileza. Não me deixe aqui fechada, mas não bata na porta, não peça licença, não pergunte se pode. Me arranque, me agarre, me beije. Eu sei que haverá paixão e é essa paixão que eu quero. ignore meu rosto de espanto, meu corpo acuado e a tentativa de fuga se houver. Esqueça minha primeira reação e simplesmente habite em mim

2 comentários:

  1. Gostei da foto, do texto... acho que são essas paixões que nos fazem ter vontade de viver.. rsrsrsrss

    beijos

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  2. Concordo...Não gosto de nada morninho...

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