segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Espera

E de repente a vida surpreende trazendo inspiração em tempo de alegria. Eu esperei por isso. Esperei com certa angústia, mas com riso. Um riso desesperado de quem mal sabia se devia esperar, porque já recebi deste gozo outras vezes e ele foi-se tão logo... Mas voltou. D-e-m-o-r-a-d-a-m-e-n-t-e.
E esperei tanto porque não se exercita inspiração, alegria ou gozo... Nisso perde-se a leveza. E inspiração sem leveza é pensamento. Alegria sem leveza é festividade. Gozo sem leveza é automação.
E enquanto essa felicidade penetra os poros como o sol dourando a pele, gozo os bons ventos que a inspiração me traz em meio a um sentimento de estabilidade rara. Um instável sentimento que faz formigar o coração, borbulhar a mente e transbordar  alma de um sei lá o quê que me faz bem. Inspiração, alegria e gozo tiveram a merecida espera.

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